segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dicas.


Músicas...

Survivor - Eye Of The Tiger
Billy Joel - Uptown Girl
A-Ha - The Living Daylights
A-Ha - Take On Me
A-Ha - You Are The One
Culture Club - Karma Chameleon
Tears For Fears - Everbody Wants To Rule The World
Tears For Fears - Sowing The Seeds Of Love
Tears For Fears - Woman In Chain
Supertramp - The Logical Song
The Cult - Rain
The Cult - Revolution
Berlin - Take My Breath Away (pra fim de festa, mas é muito foda)
George Michael - Freedom 90
Huey Lewis - Power Of Love
Men At Work - Who Can It Be Now
Bon Jovi - You Give Love A Bad Name (comerciais de Hollywood rs)

Um pouco de Anos 80' para animar...
Beijos. ;)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Carta Suicida.

Deixo aqui algumas palavras, minha carta de suicídio. Sinto uma dor inexplicável, que me aflige o peito e aperta o coração. Algo que está me consumindo, me torturando. Parece me sufocar, me afogar em um mar de ilusões, de desespero e de terror.
Estou gritando, mas ninguém me escuta, grito entre os surdos por ajuda, ninguém se quer me dá a mão.
Estou na ponta do precipício, prestes a pular, a mergulhar no nada, no desconhecido. Já não vejo luz ou esperança. Já não tenho medo do que será do outro lado, se houver outro lado.
Alguém tende ser culpado pelos problemas, alguém precisa sofrer pelos erros dos outros, mas porque vocês me escolheram? Posso ser forte, posso ser séria, mas não há quem aguente o mundo sobre os ombros. Não há quem aguente todos sobre as costas.
Eu não quero mais ficar, não quero mais ouvir nada nem ninguém, quero simplesmente sumir para sempre, sumir para nunca mais voltar e deixar, principalmente, pessoas chorando e sentindo-se culpadas pelo desastre. Assim como jogaram sobre mim o fim do mundo, jogarei sobre vocês o fim do meu mundo.
Digo que sou fraca em certas horas, mas hoje estou cheia de coragem, para fazer qualquer coisa. Estou com a cabeça erguida, olhando em direção ao céu e tentando pela ultima vez entender, mas caso eu não consigo, como já disse, coragem não me falta, basta mirar, apontar e puxar o gatilho.

sábado, 14 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Uma dor inexplicável.

Aos amigos que tive eu dedico algumas palavras... Eu juro que não queria dizer adeus a nenhum de vocês, porque pra mim eu sempre imaginei que nossas amizades durariam para sempre. Nunca acreditei que iríamos nos separar, que iríamos nos odiar, nunca imaginei que iríamos nos trair.
Construi um futuro imaginário onde estaríamos juntos, até mesmo daqui um século, ou quantos anos mais vivessemos. Eu fico aqui agora, parada a olhar vocês caminhando de encontro a um lugar onde eu não estou mais. Agora eu sento e fico olhando vocês indo embora.
Lembro dos abraços com carinho, mas lembro das brigas com dor no peito, lembro dos sorrisos com saudade, mas lembro das lágrima que derramei e estou derramando.
Não posso dizer que cada música que escuto, sinto em alguma batida, vocês por perto. Seria mentira dizer que não ando pelas ruas esperando encontrá-los. Seria impossível esconder os sentimentos.
Eu só tenho uma pergunta, o porquê das mentiras? Por que tantas desavenças?
Eu sonhava em estar sempre ao lado de vocês, seja na chuva, no sol, na tristeza e na alegria. Eu sempre ouvi, sempre estive por perto, sempre tratei como meus irmãos.
Vocês sabem o quanto lutei para tê-los ao meu lado, o quanto chorei, o quanto precisei de vocês. Posso ser estúpida, posso ser grossa, o que quiserem pensar, mas eu nunca faltei quando vocês precisaram. Pensei que seriamos todos companheiros...
Vocês foram minha salvação durante muito tempo e agora conseguem ser a minha tristeza.
Eu digo, meus irmãos, nunca achei que acabaria assim. Estou completamente em pedaços, completamente perdida, cega, muda, sem vocês.
Eu gostaria de segui-los, mas o caminho que vocês estão seguindo não tem espaço pra mim, a jornada que vocês estão trilhando não há lugar pra mim, eu sei.
Mas o meu amor nunca acabará. Pois eu ainda lembro dos dias em que fomos felizes, que sorrimos e que nos abraçamos de verdade.


Aos que eu amo, mas que eu sei que já não tenho mais lugar em seus corações, um grande beijo e boa sorte daqui pra frente... Mas eu sempre vou lembrar do tempo de amizade.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Improviso da vida.


Eu venho improvisando minha vida pouco a pouco. Venho tentando moldá-la da maneira mais divertida possível, da maneira que não fique chata e tediante.
Venho fazendo dela um filme sem fim, cheia de belas cenas de amor, quanto de cenas de angústia. Tentando completá-la de todos os lados.
É uma luta difícil, mas que eu não estou nem um pouco afim de desistir. Pelo contrário, quero levar junto do meu filme, outros milhares que existem por ai. Quero buscar pessoas que me ajudem a escrever minha história, me ajude a me decifrar por inteira.
Alguém que pense como eu, que goste das mesmas coisas e principalmente, que goste de mim. Escrever sozinha é fácil, até um certo ponto do script, porque depois, alguém, além de nós, precisa assumir um papel importante no decorrer do tempo.
Assim eu vou construindo, no improviso da vida, o meu filme, deixando minhas lembranças, deixando para quem virá, uma maneira de saber que esteve aqui antes deles.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Será que estou envelhecendo e o mundo nascendo de novo?

Eu já não sei explicar o efeito que cada coisa causa em mim, cada momento, cada sentimento. Já não faço ideia de que palavras escrever ou dizer. Qual gesto fazer.
Já não sei como expressar raiva, ódio, amor ou paixão. Pois me sinto vazia e só, tão próxima de um fim confuso.
Não que seja o fim da minha vida, mas pior, o fim daquilo que mais preso, o meu conhecimento.
As coisas estão passando muito rápido, muito veloz e às vezes mal consigo acompanhar. Venho ficando perdida no tempo, de olhos vendados, de ouvidos surdos e com falta de qualquer senso.
O mundo está mudando, as pessoas estão indo embora, os dias estão ficando cada vez mais curtos e eu continuo sentada no meu jardim escuro.
Às vezes penso em gritar, em correr para algum lugar onde eu ainda saiba algo, mas eu olho em volta e vejo que até o mais distante já mudou.
O que será isso? Será que estou envelhecendo e o mundo nascendo de novo?
Eu sei que as coisas devem mudar, mas eu gostaria que tudo fosse como antes. Queria conhecer as mesmas pessoas de sempre, todos os dias. Queria descobrir o antigo, todos os dias.
Só queria poder ficar acordada mais uma tarde, de preferência uma tarde vermelha de Novembro, onde o sangue desce pelos céus, mas mesmo assim ele continua maravilhoso.
Eu só queria ver novamente os olhos daqueles que me confortaram. Queria apenas que algumas pessoas tivessem pensado antes de qualquer atitude, tivessem conversado.
Mas o que eu mais queria era poder estar aqui, para ver até quando o mundo vai conseguir mudar.
Ainda triste pela morte de um amigo, eu digo... Vá em paz.